Anaïs Nin na VaLiSe
por Adriana Versiani
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Anaïs
Era violentamente acariciada
Ali mesmo, de pé, tudo vertigem e ópio.
Ondas de dor e prazer
Sentimentos de morte a atravessavam.
As sílabas se prolongando e a cada movimento,
do céu da boca até os dentes,
os lábios se mexiam bem devagar.
A língua dele lambendo suas palavras,
Ali mesmo, de pé, foi possuída pelo abismo.
Arte: “Anaïs por Frida com Beija-Dor” – Marco Aqueiva a partir de Frida Kahlo
18 outubro, 2008 às 4:33 pm
Marco,
Acho que a colagem ficou melhor que o poema.
Adorei a dupla. Idéia genial! parabéns e obrigada.
Bjs,
Adriana.
18 outubro, 2008 às 8:21 pm
Adriana, a imagem talvez redimensione, mas seguramente é a palavra, sua palavra, que dá profundidade e limites à cena e a Anaïs.
Abraços
Marco
19 outubro, 2008 às 11:48 pm
olá Marco
eu vou desenvolver algo em torno da Hilda, pode deixar.
obrigado pelo convite.
vc pode me informar o seu email?
abraços
Rubens
20 outubro, 2008 às 12:04 pm
Rubens, fico imensamente feliz que tenha apreciado a idéia.
Envie para marcoaqueiva@uol.com.br
ou para marcoaqueiva@yahoo.com.br
Não posso esconder que estou ansioso pelo seu texto.
Um forte abraço,
Marco.
23 outubro, 2008 às 8:50 pm
Oi Versiani!
eros e thanatos!
Sempre gosto muito de seus textos!
beijos!