VaLiSeS meta-PoéTicAs XxxiV
Por ALBANO MARTINS
_________________
Não forces a tua inspiração.
Deixa a poesia vir naturalmente
e não obrigues a mentir o coração.
Procura ser espontâneo.
A verdadeira beleza
está no que o homem tem de semelhante
com a natureza.
_________________
Secura verde
É verde esta secura, como é verde
a raiz duma planta que secou.
Posso ter o corpo aberto
e não mostrar o que sou.
Meus versos podem ser tristes
e eu ter profunda alegria.
Aves noturnas que buscam,
inquietas, a luz do dia.
This entry was posted on 11 julho, 2009 at 12:21 am and is filed under Albano Martins, literatura, Literatura Portuguesa, literature, Metalinguagem, Poética, poema, poesia, Poetry, semiótica. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0 feed. You can leave a response, or trackback from your own site.
Deixe um comentário